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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Drogas

Drogas




Droga (do francês drogue, provavelmente do neerlandês droog, "seco, coisa seca"), narcótico, entorpecente ou estupefaciente são termos que denominam substâncias químicas que produzem alterações dos sentidos.

"Droga", em seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de substâncias, que pode ir desde o carvão à aspirina. Contudo , há um uso corrente mais restritivo do termo, remetendo a qualquer produto alucinógeno (ácido lisérgico, heroína etc.) que leve à dependência química e, por extensão, a qualquer substância ou produto tóxico (tal como o fumo, álcool etc.) de uso excessivo, sendo um sinônimo assim para entorpecentes.

Tipos


Quanto à forma de produção do indivíduo no comportamento cerebral podendo atrapalhar o processamento ou não, classificam-se como:


Uso de drogas

É comum distinguir o abuso do uso de drogas de seu consumo normal. Esta classificação refere-se à quantidade e periodicidade em que ela é usada. Outra classificação, se refere ao uso das drogas em desvio de seu uso habitual, como por exemplo o uso de cola, gasolina, benzina, éter, lóló, dentre outras substâncias químicas. Os usuários podem ser classificados em: experimentador, usuário ocasional, habitual e dependente.

Motivos associados ao uso

Os motivos que normalmente levam alguém a provar ou a usar ocasionalmente drogas incluem:

  • Recreação;
  • Problemas pessoais e sociais;
  • Influência de amigos, traficantes assim como da sociedade e publicidade de fabricantes de drogas lícitas;
  • Sensação imediata de prazer que produzem;
  • A facilidade de acesso e obtenção;
  • Desejo ou impressão de que elas podem resolver todos os problemas, ou aliviar as ansiedades;
  • Fuga;
  • Estimular;
  • Acalmar;
  • Ficar acordado ou dormir;
  • Emagrecer ou engordar;
  • Esquecer ou memorizar;
  • Fugir ou enfrentar;
  • Inebriar;
  • Inspirar;
  • Fortalecer;
  • Aliviar dores, tensões, angústias, depressões;
  • Aguentar situações difíceis, privações e carências;
  • Encontrar novas sensações, novas satisfações;
  • Força do hábito.
Um pouco sobre a Maconha

A maconha, marijuana ou suruma (em Moçambique[1]) é uma droga entorpecente produzida a partir das plantas da espécie Cannabis sativa. A substância psicoativa presente na maconha e no haxixe é o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC), cuja concentração média é de até 8%, mas algumas variedades de maconha (cruzamentos entre a espécie Cannabis sativa e a Cannabis indica) comumente conhecidas como skunk ("cangambá", em inglês) produzem recordes na marca de 33% de THC.

Nomes populares

Baseado (português brasileiro) ou charro (português europeu) é o nome popular dado ao cigarro feito com a maconha. É geralmente confeccionado a partir de papéis a base de arroz, mas também pode ser feito a partir de guardanapos, sacos de pão, papel-seda e outros materiais.

O baseado também é popularmente conhecido no Brasil como beck, fino, além de perninha-de-grilo, quando contém pouca maconha, ou bomba ou tora, quanto contém muita, e quando a quantidade é muito extravagante é chamado de " trave " ou " cone " se a abertura for maior. Já as designações portuguesas variam: ganza, porro, carapau, brow ou beck.

Existem também certas misturas com outros tipos de drogas, que ganharam nomes populares como "freebase" (maconha com cocaína) ou "mesclado" (maconha com crack).

Definição

Maconha é o nome popular de um grupo de plantas de origem asiática, cujo nome científico é Cannabis. Há três espécies de Cannabis: a Cannabis sativa, a Cannabis indica e a Cannabis ruderalis. Elas diferem tanto no porte como no formato das folhas, configuração do tronco e na concentração de THC (ao qual se deve os efeitos mais característicos da maconha). As três espécies o contêm (e os climas em que são cultivadas podem alterar a quantidade e a potência das substâncias ativas que produzem). Sabe-se que as plantas de maconha podem ser femininas (só produzem flores femininas), masculinas (só produzem flores com órgãos masculinos) ou hermafroditas (plantas que produzem flores de ambos os sexos). As plantas femininas possuem maior concentração de THC.

A espécie de Cannabis mais cultivada para uso psicotrópico nas Américas é a Cannabis sativa. Há também o skunk, cruzamento da Cannabis indica com a Cannabis sativa que resulta numa planta com a concentração de THC até 10 vezes maior, dependendo do clima, da terra e das condições gerais de onde esta sendo cultivado.

História

É de longa data as origens da maconha. Os registros na Farmacopéia Chinesa são de 2723 a.C, quando foi citada pela primeira vez. O pai da taxonomia moderna Carolus Linnaeus foi o primeiro a classificá-la, sob o nome de Cannabis sativa, no ano de 1753. Chegou na Europa por volta dos séculos XVIII e começo do XIX.

O Brasil possui documentos que provam que a maconha foi introduzida por volta do final do século XVIII, na época das Capitanias Hereditárias. Era utilizada principalmente na produção de fibras.

Proibição

A comercialização da planta foi proibida nos Estados Unidos por volta de 1930; o país também efetuou uma forte propaganda em torno do assunto, o pivô do movimento sendo o político Harry J. Aslinger. As motivações de Aslinger bem como a veracidade científica das informações veiculadas na época (algumas ainda circulando nos dias de hoje) permanecem muito controversas.

Foi proibida no Brasil primeiramente em Grajaú, em 1938. Até então costumava ser vendida em farmácias sob o nome de "cigarros índios" (devido a ser uma planta originária da Índia) ou "cigarro da paz" , que eram indicados para curar os sintomas da asma e para insônia.

Em 1960 a ONU recomendou a proibição da Maconha em todo o mundo.

Legalização

A campanha pela legalização da Maconha ganhou força a partir dos anos 80 e 90, notadamente apoiada por artistas e políticos liberais. No Brasil, é uma das bandeiras do político Fernando Gabeira, que tentou implementar o cultivo do cânhamo para fins industriais.

No Brasil, a lei nº 11.343, de 23 de Agosto de 2006 prevê novas penas para os usuários de drogas. As penas previstas são:

  • Advertência sobre os efeitos das drogas;
  • Prestação de serviços à comunidade ou
  • Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

Hoje em dia a maconha é descriminalizada em alguns países, como os Países Baixos ou o Canadá, neste último apenas para uso medicinal[2], pois adotam políticas de tolerância em relação aos usuários, os quais não são presos. Além desses, outros países apoiam o seu uso medicinal, tendo em vista os efeitos terapêuticos da planta.

Em Portugal o consumo de drogas é punível com as seguintes sanções:

  • Multa;
  • Trabalho a favor da comunidade;
  • Frequência de curso educativo;
  • Internamento compulsivo em centro de desintoxicação.

Caso o utilizador de drogas seja apanhado pela polícia na posse de mais de 10 doses diárias é punido como traficante de droga, sendo por isso condenado a pena de prisão.

Uso medicinal

A Cannabis sativa também pode ser usada com fins medicinais como agente antiemético, estimulador de apetite, podendo ser usada em casos de Alzheimer, câncer terminal e HIV no aumento de peso[3], auxiliar contra espasmos musculares e movimentos desordenados, sendo útil também em casos de glaucoma. Em doses mais altas ela auxilia pessoas no tratamento de doenças como doença de Parkinson, esclerose múltipla, traumatismo raquimedular, câncer, desnutrição, AIDS ou com qualquer outra condição clínica associada a um quadro importante de dor crônica.

Atualmente, em alguns países a maconha é legalizada, unicamente para fins medicinais. Para lazer, somente na Holanda, Belgica, Suíça e Canadá.

Formas de consumo



A maconha pode ser consumida através de:



Diferença de velocidades de absorção

Via Velocidade Biodisponibilidade (%) Início do efeito Pico de efeito Duração do efeito
Oral Irregular e lenta
6
30-60 minutos 2,5 - 3,5 horas 4 - 6 horas
Pulmonar (fumada) Muito rápida
18
Alguns minutos 8 - 15 minutos 2 - 3 horas

Efeitos

Usuário fumando Cannabis
Há várias pesquisas realizadas que concluem ser a maconha uma droga que provoca dependência, entretanto menos que o tabaco ou o álcool. Em alguns círculos usa-se o termo "dependência psicológica", mas a medicina, na classificação internacional das doenças não faz distinção entre dependência química ou psicológica, ou seja, a maconha é apontada como droga que pode levar a dependência. O abuso da maconha pode causar ainda danos à memória, sistemas reprodutor e respiratório e, quando fumada, pode atuar ainda como um catalisador para câncer de pulmão.


















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